quinta-feira, maio 29, 2008

ESTARÃO O CASAL MC CANN E AMIGOS A MENTIR?


Lê-se AQUI que “A investigação policial portuguesa ao desaparecimento de Madeleine McCann admite as hipóteses de "rapto, homicídio, exposição ou abandono de criança e ocultação de corpo", revela um documento oficial hoje publicado pelo diário inglês "The Times".”

Segundo o que se tem lido na comunicação social, a PJ e, agora, o próprio Ministério Público, admitem a hipótese de “homicídio ou abandono de criança e ocultação de cadáver” por parte dos pais.

Porquê?

Porque, segundo a versão dos pais e amigos que jantavam no Restaurante Tapas, no dia do desaparecimento de Maddie, estes “controlaram” de tal modo as crianças que a conclusão que se tira é que…não havia hipótese de um raptor levar a Maddie.

Estarão os Mc Cann e amigos a mentir?

A resposta afirmativa é muito plausível!

Vejamos:

Sempre defendi a inocência do casal Mc Cann no desaparecimento directo da pequena Maddie, designadamente AQUI, com o fundamento de que, quanto a esse facto, têm um álibi irrefutável.

Porém, com esse álibi irrefutável quanto à sua responsabilidade no desaparecimento directo da criança, o mesmo casal sabe – e sempre soube - que o que lhe podia ser imputado era a “negligência na vigilância ou o abandono da criança” e que levou ao seu desaparecimento - o que também é crime.

Assim, o casal teria prestado todos os seus depoimentos no sentido de “fechar” a possibilidade de ser incriminado por esta última situação.

E, por isso, ao fazê-lo – com as suas declarações e as dos amigos –, para evitarem qualquer hipótese de serem incriminados por isso, levaram a que, como consequência directa e necessária, fosse “fechada”, também, a hipótese (para os investigadores) de rapto por terceiro (s).

Estarão os Mc Cann e os amigos a mentir, quanto à “vigilância” que fizeram?

Parece absolutamente plausível, uma vez que é o próprio casal que defende ter havido rapto – o que é contraditório com a sua versão da “vigilância apertada” que fizeram à criança desaparecida.

É que, se houve rapto por terceiro (s) - como eles próprios, pais, sempre defenderam e defendem – é porque não pode ter sido tão apertada, assim, a tal “vigilância”, de modo a que houvesse uma “janela de oportunidade” para o(s) raptor(es), mas que é excluída pela sua própria versão dos factos

Nesta parte, acompanho plenamente a posição actual das autoridades portuguesas (PJ e MP) ao relevarem tanto a reconstituição do dia do desaparecimento da Maddie com os pais e os amigos que jantaram no Tapas.

segunda-feira, maio 26, 2008

A ORAÇÃO A DEUS DE NIETZSCHE



São célebres, entre outras, as seguintes afirmações de Friederich Nietzsche:

"Deus está morto. Viva perigosamente. Qual o melhor remédio? - Vitória!".

"A fé é querer ignorar tudo aquilo que é verdade."

"As convicções são cárceres."

"As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras."
"O cristianismo foi, até ao momento, a maior desgraça da humanidade, por ter desprezado o Corpo."

Nietzsche não descobriu a “verdade” e há afirmações históricas de que morreu louco, eventualmente como consequência da sífilis.

Mas este filósofo tinha uma oração ao Deus desconhecido, que rezava assim:

“Antes de prosseguir o meu caminho e lançar o meu olhar para a frente, uma vez mais elevo, só, as minhas mãos a Ti na direcção de quem fujo.

“A Ti, das profundezas do meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, a Tua voz me pudesse chamar.

“Sobre estes altares estão gravadas em fogo estas palavras: “Ao Deus desconhecido.”

“Teu, sou eu, embora até ao presente me tenha associado aos sacrilégios.

“Teu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.

“Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servir-Te.

“Eu quero conhecer-Te, desconhecido.

“Tu, que me penetras a alma e, qual turbilhão, invades a minha vida.

“Tu, o incompreensível, mas meu semelhante, quero conhecer-Te, quero servir-Te só a Ti.”

(Esta oração foi retirada do livro Os Segredos do Pai-Nosso, de Augusto Cury, Ed. Pergaminho, págs. 164 e 165).

É patente, face a esta oração, que Friedrich Nietzsche tinha um profundo sentimento religioso.

Mas como queria descobrir a Verdade sozinho, potenciou ao máximo a sua Liberdade Individual, defendendo o super-homem e atacando ferozmente o cristianismo e, mesmo, o budismo, com as consequências que se sabem, designadamente a sua influência na construção da ideologia nazi.

Para ele, tudo o que fosse cedência ao “próximo” era fraqueza (cristianismo) e a busca da afirmação espiritual pela negativa (que levaria ao “nirvana” budista) eram apenas convicções que levavam ao cárcere e toda a moralidade um instinto de rebanho do indivíduo.

A sua afirmação era fundamentalmente física, corporal e intelectual, numa palavra, credora de um egocentrismo super-exacerbado e anti-social e não-convivencial.

Não admira que tenha morrido louco e sem encontrar Deus, a Quem tanto queria servir e de Quem tanto fugia, conforme dizia na sua oração.

É que, afinal, TODOS são Filhos de Deus.

E Deus só se encontra no encontro com o semelhante.

Pois já dizia o Mestre: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei!”

Já agora, pense nisso!

sexta-feira, maio 23, 2008

PORQUE É QUE HÁ ATEUS



Desde sempre que os homens, ao explorarem, com a mente e a consciência, o infinito, e nele viram o universo, as leis da natureza e a si próprios, se maravilharam e admitiram a existência do criador e aprenderam a orar a ele.

Mas, alguns desses mesmos homens, para continuarem a acreditar que tal criador existia, começaram a fazer-lhe pedidos para que as contrariedades da vida que enfrentavam melhorassem ou fossem, pelo menos, atenuadas.

Face ao silêncio daquele que primeiramente acreditaram ser o criador de tudo, inclusivamente do próprio homem, começaram a duvidar da sua (dele, criador) existência.

Não pensaram os homens que, se o criador atendesse às preces de cada um, deixariam os homens de ter liberdade, pois o mundo funcionaria, não com leis justas e isentas para todos, mas em função dos pedidos dirigidos pelos homens à divindade.

É que, como sempre, há homens que apenas acreditam naquilo que lhes é útil ou lhes serve imediatamente para alguma coisa. Se falha este objectivo, deitam tal coisa fora.

Não sendo a divindade criadora descartável, porque sempre presente, esquecem alguns homens a verdadeira utilidade, para cada um, em acreditar nela: é que ela está sempre presente para as suas orações, não para produzir milagres fora delas, mas sim no seu interior. Quando se reza ou ora à divindade, esta não altera o mundo exterior, mas o mundo interior de quem o faz, fortalecendo-o e dando-lhe forças para enfrentar qualquer contrariedade do mundo e da vida.

A oração reforça a liberdade de cada um, a sua afirmação no mundo, a sua capacidade de enfrentar todas as provas. É este o poder da oração e o benefício que deus dá a quem ora a ele.

Há ateus, simplesmente porque há homens que querem que deus faça “batota” por eles.

E, como a divindade não o faz por ninguém, tais homens afirmam a sua liberdade negando a divindade.

Há ateus, porque deus, na sua infinita sabedoria, quis que os homens o amassem e, para haver amor por parte dos homens, teria que lhes ser dada liberdade, pois o amor só em liberdade existe.

Liberdade para amar ou não o criador, liberdade, mesmo, para o negar.

Quem ama a deus com a sua liberdade tira benefícios para si próprio.

Quem não o faz, lá saberá o valor da sua força interior.
O mundo é injusto?

Pois não culpemos deus que nos deu liberdade para o governarmos.

Culpemo-nos antes a nós, homens, pelo mau uso que fazemos da liberdade que ele nos deu.
Tal é o preço que nós próprios pagamos pelo mau uso que fazemos da liberdade que o criador nos deu, a nós, homens.

Já agora, pense nisso!

quarta-feira, maio 21, 2008

O PGR E A CORRUPÇÃO



Como se pode ler AQUI, «Para o Procurador-geral da República (PGR), o primeiro passo para combater a corrupção em Portugal é criar na opinião pública o sentimento de que esta prática deve ser condenada. “A primeira medida para combater a corrupção é criar junto da opinião pública o sentimento de que deve ser punida, porque enquanto a opinião pública pensar que com a corrupção todos se governam ou todos fazem nunca haverá punição”, defendeu Pinto Monteiro aos jornalistas, em Lisboa. Em seu entender, é fundamental a censura ética. O PGR comentava, assim, o aumento do número de denúncias de lavagem de dinheiro feitas junto da Procuradoria-Geral da República, que entre Janeiro e Abril deste ano atingiu as 299. Pinto Monteiro mostrou-se muito satisfeito com o aumento das denúncias, considerando que estas são a prova de que o número sobe “à medida que se cria um sentimento ético de que a corrupção deve ser punida”».

Num país com a grave crise económica por que passa (com excepção para umas pequenas elites e, entre elas, as magistraturas), em que a generalidade das pessoas vive em “guerra” aberta para sobreviver economicamente e resolver os seus problemas na Administração Pública, nas Autarquias, na Justiça, na Saúde, na Educação, nas Finanças…, em que tudo parece “encravado” ou problemático e eternamente por resolver, em que as pessoas são tratadas como números de cálculos economicistas e não como cidadãos, o senhor Procurador-Geral da República vem, afinal, apelar para a “boa” cidadania.

Compreende-se o apelo do senhor Conselheiro, uma vez que está à frente da “máquina” que promove a repressão do crime.

Mas o senhor Conselheiro, como pessoa culta e esclarecida que é, saberá também que, àquele quadro de “guerra” supra referido, se acrescentam os escândalos sobre escândalos de “alta corrupção” impune ou, pelo menos, não esclarecida na opinião pública, que nem os simples cidadãos podem conhecer nos seus contornos – pois o “inner circle” em que se movem os seus protagonistas está muito acima do conhecimento directo da generalidade dos cidadãos –, tudo o que leva à descrença na luta pela ética a que faz apelo.

A boa-intenção do apelo do senhor PGR é indiscutível.

Mas as “forças” em que se move o fenómeno da corrupção estão muito para além dos destinatários do seu apelo.

E, com a “guerra” em que a generalidade dos cidadãos se move, a “necessidade que aguça o engenho” leva à violação da ética a que apela na sua luta pela sobrevivência ou à indiferença da maioria pela sua defesa, uma vez que, para isso, não sobram mais energias.

Do senhor Conselheiro espera-se, também, pelo menos, dois exemplos:

Primeiro, uma “palavrinha” e um apelo aos responsáveis políticos para que aquela situação de “guerra” em que vive a generalidade dos cidadãos seja eficazmente combatida ou, pelo menos, atenuada, com o que se obterá, automaticamente, mais cidadãos responsáveis e disponíveis para melhorarem os valores sociais e interiorizarem o valor da ética a que apela.

Segundo, porque não é só pela via do combate “repressivo” à corrupção do conhecimento directo do povo – e com apelos à sua colaboração quase impossível ou pouco relevante em tal combate -, mas também combatendo e reprimindo, de facto e de direito, a “alta corrupção”, pois este último combate, conseguido, leva não só à atenuação necessária daquela situação de “guerra”, mas também ao exemplo da imposição superior da ética a que apela.

É que esses exemplos têm que ser também dados pelo senhor PGR, actuando com as funções e competências legais do seu cargo, pois dois bons exemplos valem mais do que mil apelos bem-intencionados.

sexta-feira, maio 16, 2008

O MEU AMIGO HENRIQUE SOUSA

O meu Amigo Henrique Sousa deu destaque a este meu blogue e ao homónimo que tenho alojado no jornal SOL (online), onde este foi distinguido como Blogue da Semana.
E fê-lo nos blogues Canto Aberto e Hora Absurda IV.
Os meus mais sinceros e profundos agradecimentos, meu Caro Amigo.
Victor Rosa de Freitas

quarta-feira, maio 14, 2008

AINDA HÁ "SALAZARENTOS" NA PGR/CSMP




Pouco antes de começar a ser perseguido ferozmente, com vários processos “disciplinares” e um “criminal”, tive um superior hierárquico que contava a seguinte história, perante aqueles que funcionalmente estavam debaixo das suas “competências processuais” (magistrados do Ministério Público e altos quadros da PSP, num jantar pago por esta):

“ – O meu rapaz [que tinha dezoito anos e era filho de “sua excelência”, aquele narrador] saiu com uns amigos e parou a mota em cima do passeio. Não querem lá ver que um agente da polícia [devidamente uniformizado e no exercício de funções] se virou para ele e, com todo o desplante deste mundo, lhe disse:

“ – Olha lá, ó rapaz, ou tiras a mota de cima do passeio ou vou-me ver obrigado a actuar segundo a Lei!”,

Ao que o meu rapaz, com a presença de espírito que o caracteriza – é muito inteligente, o meu rapaz! -, ripostou ao agente:

“ – Ouça lá, ó senhor agente, primeiro, o senhor não me trata por tu! e, depois, sabe quem “é” o meu Pai?”

O agente [que era daqueles que não distinguia cidadãos de primeira, segunda e terceira classe, formado no espírito de “Abril”, digo eu], sem saber no que se estava a meter, retrocou:

“ – Ouve lá, ó rapaz! Não quero saber quem é o teu pai e, ou tiras a mota de cima do passeio ou passo-te a multa e, eventualmente, imputo-te um crime de desobediência!”.

“O meu rapaz avisou, então, o agente:

“ – Fique sabendo que o meu Pai é fulano de tal e que isto não fica assim!”

“O agente, com todo o desplante, manteve a sua posição e o meu rapaz, a contragosto, lá tirou a mota e foi-se embora.

“Quando o meu rapaz chegou a casa e me contou o ocorrido, comecei logo a mexer os “cordelinhos” para expulsar este agente abusador da sua corporação policial!, pois era inadmissível que não soubesse que o rapaz em causa era meu filho e, sabendo, ignorasse tal condição!”

Esta era a “interessantíssima” história que o meu superior hierárquico contava, orgulhosamente, fazendo jus à sua importância, aos seus pergaminhos e à sua capacidade de traficar influências.

Enfim, um “salazarento” orgulhoso do seu “poder”.

Não sei o que veio a acontecer ao referido agente policial, mas consta que terá tido “grandes problemas” por causa desta história e, em contraponto, o narrador daquela historieta já deu a conhecer à opinião pública certos seus inoportunos e nulos despachos “ministeriais”.

Quanto a mim, basta ver o que me aconteceu, enquanto magistrado que foi subordinado legalmente a tal “espécime”.

“Sua excelência” deu más informações sobre a minha pessoa, enquanto magistrado - por discordar de certos seus “métodos” de trabalho - quanto à minha idoneidade e competência e vê-se, para quem leia outras postas deste blogue, pelo que estou a passar.

“Sua excelência” tem (ou tinha) muito peso na PGR/CSMP e muitos “amigos” (que ainda tem) dentro dela que, se não são iguais àquele “espécime”, bem se deixam levar pelas suas “falinhas mansas” de “salazarento oculto” e impune.

E é com este tipo de “altos quadros” e “informadores” que também funcionava (e ainda funciona) a PGR/CSMP, com prejuízos irreparáveis para magistrados dignos, honestos e competentes…

Há quem leia e não acredite…

Mas esta é a triste realidade de Portugal, 34 anos após a implantação da democracia “abrilina”!

Ainda há “salazarentos” na PGR/CSMP!

segunda-feira, maio 12, 2008

BLOGUE DA SEMANA - VICKBEST


O jornal SOL (online), onde tenho alojado um blogue homónimo, deu-lhe a distinção de Blogue da Semana.

Os meus cumprimentos à direcção daquele hebdomadário pelo destaque.

sexta-feira, maio 09, 2008

LIBERDADE E CRISE DE VALORES NO ESTADO DE DIREITO OCIDENTAL



A manifestação das liberdades individuais subjectivas desenha uma realidade objectiva composta pelo conjunto daquelas.

Cada liberdade individual subjectiva só deve poder ser limitada ou coarctada com referência a um conjunto de valores aceites pela generalidade dos cidadãos, valores esses referenciados por uma religião ou por normas jurídicas, para que possa haver segurança na previsibilidade dos comportamentos devidos.

Quanto maior a previsibilidade dos comportamentos devidos, maior a sanidade do conjunto das manifestações das liberdades individuais subjectivas, porque mais vinculado qualquer exercício de poder pelo estado.

Quando a referência àquele conjunto de valores se faz para uma religião, teremos um estado teocrático, em que os valores religiosos e as normas a impor coactivamente coincidem. Aqui, contudo, a previsibilidade dos comportamentos devidos é menor, pelo que é inevitável falar de menor liberdade individual subjectiva, com perda para o conjunto.

É o que se passa na generalidade dos países orientais.

No ocidente, pelo contrário, tal conjunto de valores é feito por referência a normas jurídicas emanadas do poder legislativo e laico, em que é perfeita a distinção entre normas religiosas e normas jurídicas, sendo que as primeiras apenas coagem interiormente, moralmente, mas não podem ser impostas coactivamente por qualquer poder do estado, o que acontece apenas com as segundas.

Em qualquer dos casos, tais normas, religiosas ou jurídicas devem ser precisas e previsíveis, sob pena de a generalidade dos cidadãos não conhecer os limites da sua liberdade individual subjectiva, nem que valores levam ou não às sanções do estado, gerando, pois, instabilidade do conjunto, ou um conjunto de poder opressivo, porque discricionário.

O oriente, normalmente, defende o estado teocrático porque só este pode fazer coincidir a moral e a ética aos comportamentos devidos, com as consequências que se conhecem.

Para o ocidente, pelo contrário, a moral e a ética distinguem-se das normas jurídicas porque só estas podem ser impostas coactivamente pelo poder secular – melhor dizendo: a boa moral e a boa ética devem ser interiorizadas pelas normas jurídicas nos valores por estas previstos, sem existências paralelas. Contudo, hodiernamente, constata-se a existência de argumentação “política”, no ocidente, de que a moral e a ética não se esgotam nas normas jurídicas. É uma tentativa de politizar as normas jurídicas, de buscar argumentos de lógica “religiosa”, “teocrática”, para enformar o estado laico. É fazer entrar pela janela aquilo que se expulsou pela porta. Daqui decorre, como consequência necessária e directa, que o estado de direito, por razões “políticas”, ou melhor, de argumentação “política”, entra em crise, pois os valores consagrados juridicamente são incompletos e não permitem a segurança na previsibilidade dos comportamentos que podem ser tidos ou não pela afirmação da liberdade individual subjectiva com base nas normas jurídicas.

Daqui decorre a crise dos valores no estado de direito ocidental.

Já agora, pense nisso!
on-line
Support independent publishing: buy this book on Lulu.