sábado, julho 11, 2009

Paraíso vs. Inferno

Pode ler-se AQUI:

O Paraí­so é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são portugueses e tudo é organizado pelos suíços.

O Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é organizado pelos portugueses...

segunda-feira, julho 06, 2009

Orgasmo sexual, drogas, vícios e "poder": o "nirvana" do Homem vulgar



Siddhartha Gautama, o príncipe hindu a quem nada faltava e a quem tudo era ocultado, ao aperceber-se do sofrimento humano, decidiu-se a procurar a Verdade e a Iluminação.

Assim o conseguiu debaixo de uma figueira, atingindo o Nirvana, vencendo o Karma das suas vidas passadas, passando a ser Buda.

O Homem vulgar não se dá a tantos trabalhos nem procura a Iluminação Espiritual.

Basta-lhe o orgasmo.

E o orgasmo, não espiritual, mas sexual.

Se o Homem vulgar possui, por natureza, os apetrechos para atingir o orgasmo sexual, tal como os animais, para quê tanto outro esforço, designadamente espiritual?

Vai daí, tem um orgasmo, de acordo com as leis da natureza, e não pensa em outra coisa senão repetir a experiência.

E vicia-se no orgasmo sexual.

Basta-lhe a sintonia física de harmonia com o “todo” que os breves instantes sexuais lhe proporcionam e, vai daí, só procura a repetição de tais instantes.

Os animais seguem um ciclo natural em que, quando as hormonas e todo o seu metabolismo físico o chamam para a cópula sexual, concretizam a “função”.

O Homem vulgar não.

Experimenta uma vez o prazer sexual e só pensa em usar o raciocínio para repeti-lo.

Se o orgasmo sexual não lhe preenche todos os momentos (quiçá por dificuldades práticas) procura nas drogas o orgasmo “espiritual”.

Como as drogas lhe consomem as energias “profundas”, chega a um ponto em que, para as repor, precisa de mais droga até atingir, não qualquer orgasmo “espiritual”, mas apenas a “normalidade”.

E torna-se “dependente” das drogas.

Para a sua afirmação pessoal e satisfação destes vícios, o Homem vulgar busca o “poder”, aquela teia “política” em que pode impor a sua vontade aos outros.

E vicia-se em querer “mandar” neles.

E luta encarniçadamente para poder atingir posições em que possa mandar nos outros.

Para quê?

Para poder manobrá-los de modo a satisfazer os seus desejos contínuos de orgasmos sexuais ou de orgasmos “espirituais” dados por drogas e para satisfação de vícios.

Em verdade, em verdade vos digo, que os Homens vulgares apenas buscam o orgasmo sexual ou os efémeros orgasmos “espirituais” proporcionados por drogas e vícios

E, para tanto, buscam posições de “poder” sobre os outros, para satisfazerem tais desideratos.

É que os Homens vulgares não procuram o Nirvana Budista mas apenas os breves instantes, repetidos, de orgasmos sexuais, de orgasmos “espirituais” através de drogas e vícios, vivendo de e para o poder mundano, e sempre, sendo todos eles mais ou menos efémeros, dando-lhes continuidade no “poder” que procuram alcançar sobre os outros de modo permanente.

Já agora, pensem nisso!

on-line
Support independent publishing: buy this book on Lulu.