quinta-feira, abril 21, 2011

Os meus "processos de beatificação e canonização"

Como todos os frequentadores deste blogue bem sabem, em 1993, enquanto Delegado do Ministério Público, dei um despacho a ordenar a detenção de um burlão qualificado, para interrogatório judicial.

Como não pedi “autorização” à Santa Hierarquia do Ministério Público para o fazer, fui acusado, primeiro de ter dado um despacho para “beneficiar um amigo” e aplicaram-me a pena de “demissão”, depois - porque anulada esta pena pelo STA -, por ter dado o despacho demasiado “depressa” e, assim, ter violado o “grande princípio da igualdade” e aplicaram-me, pelos mesmos factos e no mesmo processo, a pena de “aposentação compulsiva”.

Entre tal despacho (em 1993) e a anulação da pena de “demissão”, com trânsito em julgado, passaram “somente” 15 anos. Ao fim destes 15 anos, aplicaram-me a pena de “aposentação compulsiva”.

Entretanto, depois do despacho, fui promovido, por antiguidade e mérito e estive a exercer funções durante cerca de 10 anos.

Desde 1993, pois, encontra-se a correr o meu “processo de beatificação”.

Tenho que demonstrar que sou “beato” para exercer funções.

Na magistratura não posso porque a pena de “aposentação compulsiva” executa-se logo, embora esteja ferida de NULIDADE que não produz legalmente qualquer efeito jurídico (diz a Lei portuguesa, que não passa de uma mera “opinião”) e que se encontra invocada no STA, em acção especial de impugnação a correr termos.

Na advocacia também não porque enquanto não provar que sou “beato” a Ordem dos Advogados não me dá a cédula profissional a que tenho direito.

A “santa madre” PGR e a “santa madre” Ordem dos Advogados não há meio de concluírem o meu “processo de beatificação”, ou melhor, vão para além deste “processo” pois agora exigem outro: que eu prove que sou “santo” pelo que se abriu um “processo de canonização”.

Como quer a “santa madre” PGR, quer a “santa madre” Ordem dos Advogados não têm um “Papa”, nunca tal processo terá fim.

E eu que me foda!

São assim os “processos de beatificação e canonização” seculares em Portugal, um paíseco de escroques e bandidos à frente de instituições que deveriam actuar no sector da “justiça”.

Portugal vai à falência?, com ou sem “troikas” exteriores?

Certamente!

Porque as autoridades seculares querem imitar as “coisas sagradas” e não sabem sequer o mínimo das coisas seculares.

Como se vê pelos meus “processos de beatificação e de canonização” usurpados abusivamente pela “santa madre” PGR e pela “santa madre” Ordem dos Advogados.

O problema de portugal é que está cheio de filhos-de-puta esquizofrénicos a mandar e que se julgam “beatos” e “santos” e que exigem – pobres escroques ignorantes – que os outros o sejam e não que sejam, como toda a gente de bem, cidadãos normais - o que eles não são.

Essa é que é a pura da VERDADE!

Disse!

quinta-feira, abril 14, 2011

Estela Barbot, a única voz portuguesa no FMI

A VER AQUI.

domingo, abril 10, 2011

VOTAR ou NÃO VOTAR: eis a questão!

Após o pedido de demissão de José Sócrates, o PR, dias depois, aceitou-o, dissolveu a AR e marcou a data para novas eleições, em 5 de Junho.

A campanha eleitoral “oficial” ainda não começou mas a real, a “dura”, começou logo com o chumbo do PEC IV que levou ao pedido de demissão de J. Sócrates.

Até agora, o combate tem sido de “palavreado”, sobretudo pelo PS.

O PS, assim o afirmam os seus apaniguados - que em 6 anos governou à “direita” e que em nome do “palavreado” de “esquerda” foi roubando aos pobres para dar aos ricos, que esmifrou desumanamente os cidadãos para engordar a banca, mesmo quando nesta o caso é de polícia e não de política, que mais que duplicou a dívida externa do país, que levou a taxa de desemprego a níveis nunca vistos, em suma, que levou o país à bancarrota e que o “povo” tem que pagar - é a “esquerda”, aquela que gosta dos “pobres” e da “igualdade”, dos contratos firmados por escrito e não verbais, que defende o SNS, que não gosta da “ajuda externa” e, muito menos, do FMI.

O PSD – assim o afirmam os apaniguados do PS - é de “direita”, quer contratos a termo verbais, dar cabo do SNS e quer o programa do FMI que vai levar a novos sacrifícios para o já sacrificado povo.

Começou a nova “loucura” de propaganda eleitoral, repetindo o cenário das eleições de 2009.

Esta gajada toda não quer saber de portugal nem dos portugueses para nada. O que para ela conta é apenas o “darwinismo” social e político, o salve-se quem puder, o aldrabar-mais-quem-puder-e-souber, que a salvação individual é dos mais espertos que agitam com a “esquerda”, que combate a “direita”, para apenas eles viverem à tripa forra e desfrutarem do poder.

Em quem votar, então, pergunta o cidadão descrente?

Nesta “esquerda” de “palavreado” é que nunca, pois levou o país à bancarrota e ao sofrimento crescente e inacabado dos cidadãos comuns e que agora culpa outros por este estado nacional falido e miserável.

Votar sim, mas apenas em quem contar a VERDADE sobre a situação financeira, económica, social e política deste paiseco, votar em quem mostrar que não temos nenhuma saída “utópica”, votar em quem reconhecer que a boa gestão governativa passa apenas por suavizar ao máximo o sofrimento exigido ao “povo”, votar em quem não falar em “esquerda” ou “direita”, mas mostrar REALMENTE como estamos, para que cada um possa lutar, humanamente e dentro das condições possíveis, para se salvar da melhor maneira.

Ou seja: VOTAR, mas não ideologicamente nem em “palavreados”, mas apenas em quem contar a VERDADE.

E se alguém achar que ninguém diz a VERDADE porque não sabe ou não quer, então NÃO VOTE!

Já agora, pense nisso, porque o problema também é seu!

E se ainda não é seu, pode muito bem, a breve trecho, vir a ser!

sábado, abril 02, 2011

Como "funciona" o Mundo?


Veja AQUI (em 12 vídeos legendados em português).
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