sábado, setembro 27, 2014

PEQUENA HISTÓRIA E UMA PERGUNTA - FILOSÓFICA - PARA OS ATEUS...


Os ATEUS, de uma maneira geral, são materialistas (no sentido filosófico de que a matéria é a base e o princípio de tudo o que existe), acreditando que tudo o que existe derivou da "evolução" de tal matéria - incluindo a VIDA, o PENSAMENTO e a CONSCIÊNCIA - e que o Homem é um produto dos seus genes e do meio-ambiente...
(Segue a pequena "história")
Certa vez, um ATEU matou um homem.
Foi acusado e levado a julgamento porque, alegadamente, havia praticado tal crime "voluntariamente".
O ATEU - visado - apresentou-se no tribunal com um batalhão de CIENTISTAS - maioritariamente BIÓLOGOS - pois invocava, em sua defesa, que "não fora "ele" que matara a vítima, mas sim os seus "genes", pelo que não era "culpado" e devia ser declarado "inocente".
Depois de realizada audiência e ouvidas todas as partes, testemunhas, declarantes e peritos, o juiz disse-lhe:
- O senhor pode ter atenuantes devido aos seus genes mas a sua alegação de inocência improcede porque o senhor tem livre-arbítrio e não é um ser "determinado" pelos seus genes.
PERGUNTA (FILOSÓFICA, QUE NÃO JURÍDICA):
Quem tem razão: o ATEU ou o JUIZ?

- Victor Rosa de Freitas -

sexta-feira, setembro 26, 2014

TIRANDO VÉUS E REVELANDO O OCULTO...


TODOS nós - e cada um de nós - somos essências DIVINAS, limitadas e contidas num "corpo", para podermos ser INDIVÍDUOS...
É que, se não tivéssemos um "corpo", a nossa ESSÊNCIA dissolver-se-ia no DIVINO e deixaríamos de ser INDIVÍDUOS...
Depois da "morte" - do corpo humano -, continuamos a ser INDIVÍDUOS, contidos noutros "corpos" - mais ou menos densos, mais ou menos etéreos -, e experimentaremos outros "corpos" - humanos ou não -, até que compreendamos que somos DEUSES - que somos "GOTAS" do DIVINO -, que serão sempre INDIVIDUALIZADOS através de "corpos" que nos são "dados", até que sejamos capazes de os CRIAR - aos nossos próprios "corpos" - INCORRUPTOS e IMORTAIS...
É para "ISSO" que EXISTIMOS, e "essa" é a FINALIDADE e o SENTIDO da nossa EXISTÊNCIA...

- Victor Rosa de Freitas -

quinta-feira, setembro 18, 2014

SOLIPSISMANDO... COM OS CIDADÃOS...


Desde que um magistrado "inventou" o CEJ - escola de "formação" de magistrados - que a "justiça" vai decaindo para as ruas da amargura...
Desde que essa "formação" urgiu os magistrados a serem "criadores" do "direito", que a "justiça" vai resvalando para conceitos - atenção!, não jurídicos! - como a "ressonância da veracidade" ou da "verdade", até conceitos como a "experiência de vida", passando - como aconteceu comigo próprio - pela linguagem dum néscio, dum beócio, dum verdadeiro energúmeno da PGR/CSMP, que afirmou, depreciativamente, - no processo "disciplinar" em que eu próprio era visado e a que a "canalha" toda ali sediada aderiu - que eu "não tinha qualquer moral, fosse ela qual fosse", por isso que estamos na mão de verdadeiros "justiceiros" ignorantes que se afastam, cada vez mais, do "estado de direito"...
O Estado é laico, mas há energúmenos ligados à "justiça" que se acham no "direito" de definir e aplicar "religiosamente" ou "moralmente" o "seu" próprio "direito"...
Falta-lhes a formação em "humanísticas" - "Oh tempora, oh mores!" -, designadamente em mitologia grega e em formação filosófica segundo os clássicos e as grandes aquisições da Humanidade em pensamento íntegro e coerente e em critérios de JUSTIÇA...
Estamos entregues à "bicharada"!...
Não se admirem, pois, com o "caos" na "justiça", em que a ministra - é só palavreado! - assume "todas as responsabilidades", mas nem sequer se demite!...
Atenção, meus amigos!
Quem não se deixa levar pela "hybris" da mitologia grega arcaica nem põe em causa a harmonia do cosmo - no sentido daquela - NÃO PODE SER JULGADO E MUITO MENOS PUNIDO! Ponto final parágrafo!
Há que criar mecanismos de responsabilização dos operadores judiciários, para além dos Conselhos Superiores da Magistratura ou do Ministério Público ou da Ordem dos Advogados e do COJ...
A JUSTIÇA nunca pode ser confundida com VINGANÇA ou "ajuste de contas" ou pôr os "agentes-arguidos" no "seu devido lugar", ou dar-lhes "puxões de orelhas", segundo critérios pessoais de promotores ou julgadores!...
Há que pôr o Estado de Direito no seu devido lugar!...
Há que abrir um DEBATE PÚBLICO sobre o que significa e para que serve a JUSTIÇA!

- Victor Rosa de Freitas -

terça-feira, setembro 09, 2014

SOLIPSISMANDO COM OS MEUS AMIGOS...


O Código Penal tipifica condutas humanas que, uma vez comprovadas em tribunal, são sancionadas com penas criminais - trata-se do combate ao crime, do combate àquelas condutas que criam a desarmonia social e na comunidade...
Para quando um Código do Louvor, que tipifique condutas humanas que, uma vez comprovadas em tribunal, sejam agraciadas com benefícios aos seus agentes, designadamente louvores públicos, dádivas monetárias ou pequenas viagens?... - tratar-se-ia de louvar, enaltecer e compensar aquelas condutas humanas que criam harmonia e valor humano acrescentado à sociedade e à comunidade...

- Victor Rosa de Freitas -

segunda-feira, setembro 01, 2014

COMO MELHORAR A JUSTIÇA, A GOVERNANÇA E O PAÍS...



A magistratura do Ministério Público está cheia de palermas; a judicatura cheia de palermas está...

O governo está cheio de palermas; a oposição de palermas cheia está...

Os partidos políticos estão cheios de palermas; a assembleia da república cheia de palermas está...

O país está cheio de palermas; o povo de palermas cheio está...


No meio de tantos palermas, o que fazer?

E a resposta é só uma:

CONHECE-TE A TI PRÓPRIO!

(«A frase não significa de modo algum, como se crê por vezes hoje, que se deva praticar aquilo a que se chama de introspeção, isto é, tentarmos conhecer os nossos pensamentos mais secretos e tentarmos, por exemplo, desvendar o nosso subconsciente. Não se trata de psicanálise. O seu significado é completamente diferente: a fórmula quer dizer que devemos conhecer os nosso limites. Sabermos o que somos é termos conhecimento do nosso "lugar natural" na ordem cósmica. A divisa convida-nos a encontrar esse lugar justo no seio do grande Todo e, sobretudo, a mantermo-nos lá, a nunca pecarmos por "hybris", por arrogância e desmesura. Ela é, aliás, frequentemente associada a outra, «Nada em demasia» - também inscrita sobre o templo de Delfos -, que possui o mesmo sentido.», como se afirma em "A Sabedoria dos Mitos", de Luc Ferry, Temas e Debates - Círculo de Leitores, pág. 108)

E à medida que o vais fazendo, avança resolutamente pelo meio dos palermas e diz-lhes para "se conhecerem a si próprios"...

Se a "semente" - "conhece-te a ti próprio! - germinar, teremos certamente uma Justiça, uma Governança e um País melhores...

- Victor Rosa de Freitas -
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