domingo, novembro 29, 2015

IGNORÂNCIA POLÍTICA...


Quem não sabe como funciona o FRAUDULENTO sistema bancário e financeiro não percebe - não pode perceber - nada de política...
(Já estou a ver os 99% de ignorantes arrogantes a dizerem: EU???, não sei como funciona o sistema bancário e financeiro??? EU???... - Em vez de se procurarem informar devidamente, esta grande percentagem de humanos agarra-se apenas à arrogância - falta-lhes a "humildade" para poderem aprender -, e quem domina tal sistema sabe disso e, outrossim, luta por que isso seja assim...)
- Victor Rosa de Freitas -

sexta-feira, novembro 27, 2015

PARABENIZANDO FRANCISCA VAN DUNEM...


Parabéns, Xica, por teres sido indigitada e teres tomado posse da pasta da Justiça....
Fiquei absolutamente confortado interiormente pelo facto...
Muitas felicidades!...
Afinal, o teu sucesso é o nosso bem-estar...
- Victor Rosa de Freitas -

domingo, novembro 22, 2015

FRASES INÉDITAS E ORIGINAIS...


A "justiça" dos portugueses trata o "arguido-inimigo" como o agricultor da história popular trata o jumento: à cacetada; trata o "arguido-amigo" como o padrinho mafioso trata o nepote mendicante: com benévolos paninhos quentes; e trata o "arguido-indiferente" como qualquer sargento aplica o regulamento de disciplina militar: muito ao pé da letra...
A "justiça" dos portugueses não tem respeito pela ética da lei nem pela virtude da Justiça...
"Shame on you!, portugueses "justice". Shame on you!"...
- Victor Rosa de Freitas -

sexta-feira, novembro 20, 2015

A JUSTIÇA E A MULHER DE CÉSAR...


«Antes de partir para o seu posto, [César] divorciou-se da sua terceira mulher Pompeia, por suspeita de adultério com Públio Clódio Pulcro; mas não deixou de apoiar a eleição de Clódio como tribuno para o ano 58 a. C. Recusou-se a apresentar queixa moral contra Clódio; quando lhe perguntaram a razão de se ter divorciado de Pompeia, ele respondeu: "Porque a minha mulher deve estar acima de suspeita".»
(Citação extraída de "BREVE HISTÓRIA DA CIVILIZAÇÃO", de Will Durant, Clube do Autor, pág. 154)
COMENTÁRIO:
Esta é a razão que muitos labregos - que se portam como o temeroso e putativo "corno" - desconhecem, quando citam, a torto e a direito, e por "dá cá aquela palha", o aforismo "À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta"...
Se todos os homens se portassem como César, poder-se-ia afirmar, sem grande margem de erro, que não restariam quase nenhuns casamentos - nem uniões de facto - no mundo...
E se magistrados que se prezam usassem menos tal "dito" - ou não o usassem de todo, já que a Justiça procura a verdade material -, a Justiça seria muito mais rigorosa e justa, o que, infelizmente, não acontece...
- Victor Rosa de Freitas -

terça-feira, novembro 17, 2015

PROVÉRBIOS BÍBLICOS...


«Ninguém é profeta em sua terra

«1. Tendo vindo à sua terra natal, instruía-os nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto, diziam: “Donde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? — Não é o filho daquele carpinteiro? Não se chama Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se acham todas entre nós? Donde então lhe vêm todas essas coisas?” — E assim faziam dele objeto de escândalo. Mas Jesus lhes disse: “Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa.” — E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade deles. (Mateus, 13:54 a 58.)
«2. Enunciou Jesus dessa forma uma verdade que se tornou provérbio, que é de todos os tempos e à qual se poderia dar maior amplitude, dizendo que ninguém é profeta em vida. Na linguagem usual, essa máxima se aplica ao crédito de que alguém goza entre os seus e entre aqueles em cujo seio vive, à confiança que lhes inspira pela superioridade do saber e da inteligência. Se ela sofre exceções, são raras estas e, em nenhum caso, absolutas. O princípio de tal verdade reside numa consequência natural da fraqueza humana e pode explicar-se deste modo:
«O hábito de se verem desde a infância, em todas as circunstâncias ordinárias da vida, estabelece entre os homens uma espécie de igualdade material que, muitas vezes, faz que a maioria deles se negue a reconhecer superioridade moral num de quem foram companheiros ou comensais, que saiu do mesmo meio que eles e cujas primeiras fraquezas todos testemunharam. Sofre-lhes o orgulho com o terem de reconhecer o ascendente do outro. Quem quer que se eleve acima do nível comum está sempre em luta com o ciúme e a inveja. Os que se sentem incapazes de chegar à altura em que aquele se encontra esforçam-se para rebaixá-lo, por meio da difamação, da maledicência e da calúnia; tanto mais forte gritam, quanto menores se acham, crendo que se engrandecem e o eclipsam pelo arruído que promovem. Tal foi e será a História da humanidade, enquanto os homens não houverem compreendido a sua natureza espiritual e alargado seu horizonte moral. Por aí se vê que semelhante preconceito é próprio dos espíritos acanhados e vulgares, que tomam suas personalidades por ponto de aferição de tudo.»
(In "Gênese", de Allan Kardec, Edição em PDF, págs. 327 e 328)
[A obra citada pode ser encontrada AQUI]

quinta-feira, novembro 12, 2015

JUSTIÇA e "justiça"...


Por que é que, hoje em dia, se fala tanto de "justiça" e tão pouco de Justiça?...
Porque a "justiça" perdeu de vista a virtude da Justiça...
Para a "justiça", condenar mais um ou menos um inocente é igual ao litro, porque, para ela, mais um condenado ou menos um, vai dar tudo ao mesmo...
A Lei justa, que procura a Justiça, tem toda uma Ética por detrás, que os operadores judiciários, em geral, não dominam, aplicando, antes e outrossim, a lei mecanicamente...
Silogismando, dir-se-á que a generalizada falta de Ética da "justiça" está a acabar com a Justiça...

- Victor Rosa de Freitas -

PLURALIDADE DE MUNDOS E DE HABITANTES...


«105. "Os diferentes mundos que circulam no espaço terão habitantes como a Terra?"
«Todos os Espíritos o afirmam e a razão diz que assim deve ser. A Terra não ocupa no universo nenhuma posição especial, nem por sua colocação, nem pelo seu volume, e nada justificaria o privilégio exclusivo de ser habitada. Além disso, Deus não teria criado milhares de globos, com o fim único de recrear-nos a vista, tanto mais que o maior número deles se acha fora de nosso alcance. (Ver O livro dos espíritos, questão 55. Revista espírita, março de 1858, Pluralidade dos mundos, por Flammarion.)
«106. "Se os mundos são povoados, serão seus habitantes, em tudo, semelhantes aos da Terra? Em uma palavra, poderiam eles viver entre nós, e nós entre eles?"
«A forma geral poderia ser, mais ou menos, a mesma, mas o organismo deve ser adaptado ao meio em que eles têm de viver, como os peixes são feitos para viver na água e as aves no ar.
«Se o meio for diverso, como tudo leva a crê-lo e como parece demonstrá-lo as observações astronômicas, a organização deve ser diferente; não é, pois, provável que, em seu estado normal, eles possam mudar de mundo com os mesmos corpos. Isto é confirmado por todos os Espíritos.
«107. "Admitindo que esses mundos sejam povoados, estarão na mesma colocação que o nosso, sob o ponto de vista intelectual e moral?"
«Segundo o ensino dos Espíritos, os mundos se acham em graus de adiantamento muito diferentes; alguns estão no mesmo ponto que o nosso; outros são mais atrasados, sendo sua humanidade mais bruta, mais material e mais propensa ao mal. Pelo contrário, outros são muito mais adiantados moral, intelectual e fisicamente; neles, o mal moral é desconhecido, as Artes e as Ciências já atingiram um grau de perfeição que foge à nossa apreciação; a organização física, menos material, não está sujeita aos sofrimentos, moléstias e enfermidades; aí os homens vivem em paz, sem buscar o prejuízo uns dos outros, isentos dos desgostos, cuidados, aflições e necessidades que os apoquentam na Terra. Há, finalmente, outros ainda mais adiantados, onde o invólucro corporal, quase fluídico, se aproxima cada vez mais da natureza dos anjos. Na série progressiva dos mundos, o nosso nem ocupa o primeiro nem o último lugar, mas é um dos mais materializados e atrasados. (Revista espírita, 1858; Idem, 1860. O evangelho segundo o espiritismo, cap. III.)»
(In “O Que É o Espiritismo”, de Allan Kardec, Edição PDF, págs. 157 e 158)
[A obra citada pode ser encontrada AQUI]

A PRISÃO PREVENTIVA SEM ACUSAÇÃO...


Pinto Ribeiro tem defendido, no programa "O Direito e o Avesso" - da RTP3, às segundas feiras à noite -, que é inconstitucional um arguido ficar preso preventivamente sem que seja logo deduzida acusação pelo crime que, indiciária e fortemente, determinou aquela prisão...
Vejamos:
Suponhamos que um determinado cidadão é suspeito da prática de diversos crimes de homicídio...
Faz-se a investigação - sem ouvir, sequer, o suspeito - e recolhem-se fortes indícios de que o suspeito havia praticado dois daqueles crimes...
Interrogado judicialmente, é-lhe aplicada a medida de prisão preventiva, com fundamento naqueles fortes indícios da prática daqueles dois crimes e porque se receia a continuação da atividade criminosa...
Pergunta-se:
Pode aquele arguido ficar em prisão preventiva enquanto se investigam, no mesmo inquérito, os demais crimes de que é suspeito? - respeitando-se, como é evidente, os prazos daquela prisão processualmente previstos...
Parece que sim...
Não faria sentido, argumentar-se-á, acusar logo aquele arguido pelos dois crimes indiciariamente e fortemente cometidos, e continuar, em separado - noutro inquérito -, a investigação pelos restantes crimes de que é suspeito e, depois, acusar ou arquivar, total ou parcialmente, por estes últimos...
Parece ser esta uma solução de bom senso...
É que, de contrário, teríamos dois - ou mais - inquéritos para investigar crimes subjetivamente conexos e que merecem julgamento conjunto...
Mas a posição de Pinto Ribeiro é indelevelmente defensável e pertinente quando conjugada com as garantias de defesa - e com a compressão da liberdade - do arguido, e quando conjugada, também, com eventual segredo de justiça interno...
A questão deve ser debatida por todos - e particularmente por especialistas - e deve considerar-se em aberto...

- Victor Rosa de Freitas -

domingo, novembro 08, 2015

O ESPIRITISMO E A INQUISIÇÃO DO SANTO OFÍCIO...


«Além das viagens e dos trabalhos de Allan Kardec, esse ano de 1861 permanecerá memorável nos anais do Espiritismo por um fato de tal modo monstruoso que quase parece incrível. Refiro-me ao auto de fé levado a efeito em Barcelona, e em que foram queimadas pela fogueira dos inquisidores trezentas obras espíritas.
«O Sr. Maurício Lachâtre estava nessa época estabelecido como livreiro, em Barcelona, em relações e em comunhão de ideias com Allan Kardec. Assim, pediu a este que lhe enviasse certo número de obras espíritas, para as expor à venda e fazer propaganda da nova filosofia.
«Essas obras, em número de trezentas aproximadamente, foram expedidas nas condições ordinárias, com uma declaração em ordem do conteúdo das caixas. À sua chegada à Espanha, foram os direitos da alfândega cobrados ao destinatário e arrecadados pelos agentes do governo espanhol, mas a entrega das caixas não se fez: o bispo de Barcelona, tendo julgado esses livros perniciosos à fé católica, fez confiscar a expedição pelo Santo Ofício.
«Uma vez que não queriam entregar essas obras ao destinatário, Allan Kardec reclamou a sua devolução, mas a sua reclamação foi de nulo efeito, e o bispo de Barcelona, erigindo-se em policiador da França, fundamentou a sua recusa com a seguinte resposta: «“A Igreja Católica é universal, e sendo esses livros contrários à fé católica, o governo não pode consentir que eles passem a perverter a moral e a religião de outros países.”
«E não somente esses livros não foram restituídos, mas também os direitos aduaneiros ficaram em poder do fisco espanhol. Allan Kardec poderia promover uma ação diplomática e obrigar o governo espanhol a efetuar o retorno das obras. Os Espíritos, porém, o dissuadiram disso, dizendo que era preferível para a propaganda do Espiritismo deixar essa ignomínia seguir o seu curso.
«Renovando os fastos e as fogueiras da Idade Média, o bispo de Barcelona fez queimar em praça pública, pela mão do carrasco, as obras incriminadas.
«Eis aqui, a título de documento histórico, o processo verbal dessa infâmia clerical:
«“Aos nove dias de outubro de 1861, às 10h30min da manhã, na esplanada da cidade de Barcelona, no lugar em que são executados os criminosos condenados à pena última, por ordem do bispo desta cidade foram queimados trezentos volumes e brochuras sobre o Espiritismo, a saber:
«A Revista espírita, diretor Allan Kardec;
«A Revista espiritualista, diretor Piérart;
«O livro dos espíritos, por Allan Kardec;
«O livro dos médiuns, pelo mesmo;
«O que é o espiritismo, pelo mesmo;
«Fragmento de sonata, ditado pelo Espírito Mozart;
«Carta de um católico sobre o espiritismo, pelo Doutor Grand;
«A história de Joana d’Arc, por ela mesma ditada a Mlle. Ermance Dufaux;
«A realidade dos Espíritos demonstrada pela escrita direta, pelo Barão de Guldenstubbè.
«Assistiram ao auto de fé:
«Um padre revestido de hábitos sacerdotais, trazendo em uma das mãos a cruz e, na outra, uma tocha;
«Um tabelião encarregado de redigir o processo verbal do auto de fé;
«O escrevente do tabelião;
«Um empregado superior da administração das alfândegas;
«Três mozos da alfândega, encarregados de alimentar o fogo;
«Um agente da alfândega, representando o proprietário das obras condenadas pelo bispo;
«Uma multidão incalculável aglomerava-se nos passeios e cobria a esplanada em que ardia a fogueira.
«Quando o fogo consumiu os trezentos volumes e brochuras espíritas, o padre e os seus ajudantes se retiraram cobertos pelos apupos e as maldições dos numerosos assistentes, que gritavam: ‘Abaixo a Inquisição!’
«Em seguida muitas pessoas se acercaram da fogueira e apanharam cinzas.”
«Seria diminuir o horror de tais atos, acompanhá-los com a narrativa dos comentários; constatemos somente que ao clarão dessa fogueira o Espiritismo tomou um incremento inesperado em toda a Espanha e, como o haviam os Espíritos previsto, conquistou, aí, um número incalculável de adeptos. Só podemos, pois, como o fez Allan Kardec, alegrar-nos com o grande reclamo que esse ato odioso operou em favor do Espiritismo. «A propósito, porém, da propaganda que nós mesmos devemos fazer da nossa filosofia, nunca deveremos esquecer estes conselhos do mestre (Revista espírita, dezembro de 1863):
«[...] “O Espiritismo se dirige aos que não creem ou que duvidam, e não aos que têm uma fé e aos quais esta fé basta; que não diz a ninguém que renuncie às suas crenças para adotar as nossas”, e nisto ele é consequente com os princípios de tolerância e de liberdade de consciência que professa. Por este motivo não poderíamos aprovar as tentativas feitas por certas pessoas, para converter às nossas ideias o clero de qualquer comunhão. Repetiremos, pois, a todos os espíritas: acolhei prontamente os homens de boa vontade; dai luz aos que a buscam, pois não tereis êxito com os que julgam possuí-la; não violenteis a fé de ninguém, nem a do clero, nem a dos laicos, já que vindes semear em campo árido; ponde a luz em evidência, a fim de que a vejam os que quiserem ver; mostrai os frutos da árvore e dai a comer aos que têm fome, e não aos que se dizem fartos. [...]"
«Estes conselhos, como todos os de Allan Kardec, são claros, simples e sobretudo práticos; cumpre que deles nos recordemos e os aproveitemos oportunamente.»

(In “O Que É o Espiritismo”, de Allan Kardec, Edição PDF, págs.27 a 29)

[A obra aqui citada pode ser encontrada AQUI]

terça-feira, novembro 03, 2015

ESPIRITISMO E MARXISMO...


O Espiritismo é toda uma Doutrina espiritualista lógica e coerente, que fala da evolução das almas imortais ao enfrentarem os desafios da vida; mas prega o Bem, designadamente fazer o bem ao semelhante, aliás única via de evolução da Alma, a par com o desprendimento das coisas materiais; Deus também põe desafios à Alma, mas a mesma Doutrina sabe distinguir muito bem os desafios de Deus das maldades humanas das almas atrasadas; nunca as práticas desta Doutrina fizeram mal ou causaram prejuízos a alguém...
O Marxismo é materialista, pretende a sociedade sem classes, mas não acredita na existência de Deus ou da Alma, muito menos que esta evolua; tudo se resume, nele, à vida terrena. A prática do Marxismo, sempre foi revisionista da teoria original e causou grandes males e exerceu grandes atrocidades contra seres humanos; o marxismo não tem Ética; tudo se resume em, alegadamente, acabar com a exploração (material) do homem pelo homem pela via revolucionária e com o uso da violência - ora, também há exploração espiritual - melhor dizendo, psicológica - do homem pelo homem, bastando, para tanto, pensar no "thymos" Socrático ou Platónico...

O Espiritismo e o Marxismo são antagónicos, contraditórios e inconciliáveis, enquanto Doutrinas...

- Victor Rosa de Freitas -

segunda-feira, novembro 02, 2015

O ESPAÇO INFINITO E... DEUS


Se avançarmos pelo Espaço, seja em que direção for, constataremos que ele é Infinito...
Segundo a Ciência, o Universo teve origem no Big-Bang...
Se o Universo teve uma origem, significa que ele é Finito...
Se imaginarmos que o Universo é retirado do Espaço Infinito, o que fica?
Muitos dirão: não fica nada!
Certo?
Errado!
Fica o Espaço Infinito, ou a Não-Dualidade, ou o Divino, ou a Infinita Consciência Cósmica, ou a Infinita Auto-Consciente Função de Onda Quântica... ou Deus...

- Victor Rosa de Freitas -
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