sábado, janeiro 27, 2018

REFLEXÕES...

É verdade que o "poder judicial" é um poder autónomo e independente, um poder político do Estado...
Mas é um poder subordinado...
Porque vinculado ao cumprimento da "ordem jurídica", que é feita e definida pelos outros poderes políticos...
Daí certas condutas de sedição do poder judicial, ao querer "criar" leis e normas jurídicas, de modo inconstitucional e ilegal...
E condutas de sedição, também, por querer "ajustar contas" com certos políticos que passaram pelos outros poderes do Estado...
Autónomo e independente, sim - dentro do quadro normativo e jurídico -, mas não para definir a "política" do Estado...
Cada macaco - cada "poder político" - no seu galho...
Disse!
- Victor Rosa de Freitas –

quinta-feira, janeiro 25, 2018

MEDITANDO…

Como os seres humanos se magoam uns aos outros, Senhor…
Muitos nem se olham nos olhos…
A maioria está dividida…
Mesmo os que se olham nos olhos, não olham na mesma direção…
Felizmente que há muitos conscientes e que fazem o bem…
Só a CONSCIÊNCIA pode olhar na mesma direção…
Só a CONSCIÊNCIA pode LIBERTAR a Humanidade…
Pois só a CONSCIÊNCIA está em sintonia com a VONTADE DIVINA…
Meditei e disse!
- Victor Rosa de Freitas –

domingo, janeiro 21, 2018

COMO SE “CONSTRÓI” UM MAGISTRADO…


Pega-se num recém-licenciado em Direito…
Fazem-se-lhe umas provas sobre leis…
Sendo admitido, entra na escola de formação de magistrados – o CEJ -, onde lhe são dadas mais lições sobre leis, substantivas e processuais…
Entretanto, o candidato a magistrado é tratado por “Dr. para aqui”, “Dr. para acolá”, e é cercado e tratado cheio de deferências e vénias – e não ganha nada mal…
Assim, o candidato, pelo mesmo reflexo do cão de Pavlov, vai associando a “lei” e sua “defesa” ao conforto e ao prazer de ser bem tratado por todos os que o rodeiam – “Dr. para aqui”, “Dr. para acolá”, vénias e deferências…
O candidato torna-se um “fundamentalista” defensor da lei…
Assim é “formatado” o magistrado…
Entretanto, no mundo real, as pessoas em geral têm de tratar da sua “vidinha”, do emprego, da família, dos filhos – e são “formatadas” na MATRIX do consumo, da “felicidade” associada a “muito dinheiro”…
Como assim, estas vão violando a lei e as normas jurídicas que, por todos os lados, as condicionam…
E o magistrado dá-lhes “caça”…
A “lei acima de tudo” – pouco importando as razões que as levaram, em “formatação”, a violá-las…
Por isso que os magistrados, em geral, são técnicos da lei que, em geral também, não percebem nada de Justiça – praticam apenas, em geral, a “justiça”…
Nada de consciência – tudo apenas condicionamento…
Assim se “constrói” um magistrado…
(Usámos, neste texto, o substantivo masculino/neutro “magistrado” para abranger os dois sexos, masculino e feminino, pelo que ele se aplica a homens e mulheres – fica esta nota para evitar “confusões”…)
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -   

quarta-feira, janeiro 17, 2018

SUBORNAR PARA NÃO SEREM SUBORNADOS?…


«1. Há uma ideia recorrente de que se devem pagar salários altíssimos para que as pessoas não sejam corruptas. A conclusão evidente é que pagar muito para que não se seja corrupto é já por si uma forma de corrupção. É a pior maneira de cativar alguém. Porque quando se contrata uma pessoa e se lhe paga para não ser corrupta, é porque estamos a contratar um corrupto.
«Há muitos escritores ingleses – por exemplo Carlyle – que, embora providos de uma muito razoável imaginação, não conseguem compreender como é que homens como Robespierre e Marat eram ardentemente admirados; a resposta mais correcta é que estes homens eram admirados porque eram pobres – porque eram pobres quando podiam ser ricos.
«”Ninguém se lembrará de sugerir que este ideal vigora na “haute politique” deste país. A nossa pretensão nacional à incorruptibilidade na política assenta precisamente no contrário; na teoria de que, colocando homens abastados em posições seguras, eles não se sentirão tentados a meter-se em fraudes financeiras. Não me interessa agora saber se a história da aristocracia inglesa – desde a espoliação dos mosteiros até à anexação das minas – permite sustentar esta teoria; do que não há dúvida, é que ela é a nossa teoria: que a riqueza serve de proteção contra a corrupção política. O estadista inglês é subornado para não ser subornado. Nasce com uma colher de prata na boca para evitar que de futuro lhe venham a descobrir as colheres de prata no bolso.”
«Se, por exemplo, um político escolher uma tarefa, não pelo fim em si, mas pelo benefício ulterior, então escolheu pelos piores motivos e é muito provável que acabe por não ser competente. A competência exige paixão, determinação, idealismo. O retorno pecuniário deve ser uma consequência e não um fim em si mesmo. É a diferença entre gostar de alguém e, por causa disso, herdar uma fortuna, ou fingir que se gosta de alguém para herdar uma fortuna. Há todo um abismo moral entre uma coisa e outra, um abismo que se manifesta igualmente na competência profissional. Gostar do que se faz, independentemente de tudo o resto (o prazer é um valor inerente, bem como a vaidade, dependem do acto em si e não de um desejo ulterior) gera normalmente profissionais mais capazes. Crer que todos se movem por dinheiro é não apenas um menoscabar do ser humano, como um engano (…)»
(In “JALAN JALAN, UMA LEITURA DO MUNDO”, de Afonso Cruz, Companhia das Letras, págs. 256 e 257)
COMENTÁRIO MEU:
Na MATRIX em que vivemos, a prioridade é dada ao dinheiro.
Porém, uma política de incentivos através de elogios ao bom trabalho, de condecorações pelos bons ofícios e trabalho a favor da comunidade, honrarias para quem trabalha pelo prazer do que faz, seriam grandes alternativas àquela MATRIX.
Mas a alternativa fundamental é dar um sentido para a vida dos seres humanos, fazê-los ver que têm todo um caminho evolucionário a percorrer de acordo com o “impulso” dado pela vontade do Criador, e nele encontrarem a sua realização plena e duradoura, ao invés do efémero prazer que dá a satisfação de desejos que o dinheiro pode comprar…
Já agora, pense nisso!
Disse!
- Victor Rosa de Freitas -


sábado, janeiro 06, 2018

POR QUE SERÁ QUE OS PROFETAS SÃO SEMPRE DIVINOS E INACESSÍVEIS?...

Nas minhas costumeiras caminhadas, costumo sentar-me num banco de jardim…

Ontem, sentei-me ao lado de uma mulherzinha que, ao ir-se embora, estendeu-me um panfleto – ligado às Testemunhas de Jeová -, dizendo-me: - «leia, é sobre o “futuro”»…

Respondi-lhe: - «Minha senhora… eu sou um profeta… Sabe quem é Deus? É o Espaço Infinito, que quis criar individualidades e que estas chegassem a ser Deuses, como Ele… E não são só os seres humanos… também os extraterrestres… Todos nós vivemos e morremos… todos nós reencarnamos sucessivamente até chegarmos a ser Deuses… quando o formos criaremos novos Mundos e novos Seres que, pelo mesmo processo chegarão a ser Deuses… e assim será “ad aeternum”…»

Respondeu-me ela: - «É a sua opinião…»

Retorqui: «É, de facto, a minha opinião… Tal como foram as opiniões de Jesus, o Cristo, de Maomé, de Buda, de Lao-Tse, de Zaratustra, de Krishna, de Sócrates, de Pitágoras, de Moisés, de Abraão… e muitos outros…»

Retirou-se a mulherzinha, sem resposta…

Apenas me interrogo: por que será que todo o mundo – toda a gente – pensa que os profetas são pessoas divinas e inacessíveis, quando existem tantos à mão de semear?...

Para que conste se consigna!

- Victor Rosa de Freitas –
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